No dia 28 de outubro, a Igreja Católica celebra os santos apóstolos São Simão e São Judas Tadeu, homens de fé inabalável e testemunhas vivas do amor de Cristo. São Simão, chamado “o Zelote” ou “Cananeu”, foi um dos doze apóstolos e é lembrado por seu zelo ardente e fidelidade à missão do Evangelho. Segundo antigas tradições, ele teria pregado em terras distantes, levando a mensagem de Jesus até regiões como a África e a Grã-Bretanha.
São Judas Tadeu, também um dos doze apóstolos, era primo de Jesus e filho de Alfeu (ou Cleofas) e Maria de Cléofas, parentes próximos da Sagrada Família. É conhecido por sua pergunta a Jesus na Última Ceia: “Senhor, por que razão hás de te manifestar a nós e não ao mundo?” (Jo 14,22). Ele é venerado como o padroeiro das causas impossíveis, porque muitos fiéis experimentaram milagres e graças por sua intercessão, especialmente em momentos de desespero e angústia.
Ambos os santos são lembrados pelo testemunho fiel e pelo martírio, pois pregaram o Evangelho até o fim com coragem e amor. A festa conjunta de São Simão e São Judas nos recorda que a fé verdadeira é perseverante e esperançosa — mesmo diante dos maiores desafios.
Oração:
Deus de infinita misericórdia, que nos fizestes chegar ao conhecimento do Vosso nome por meio dos bem-aventurados Apóstolos São Simão e São Judas, concedei-nos, por intercessão deles, que a Vossa Igreja cresça continuamente com a conversão dos povos ao Evangelho. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
Em momentos de aflição, podemos também rezar com confiança:
“Glorioso São Judas, ilustre Apóstolo e mártir de Jesus Cristo, resplandecente de virtudes e de milagres, fiel e pronto defensor dos que vos invocam: vinde em meu auxílio, pois obtivestes de Deus o privilégio de ajudar os que perderam toda a esperança. Não me abandoneis nesta hora de aflição…”
Hoje celebramos dois grandes pilares da fé: São Simão e São Judas Tadeu. Suas vidas nos lembram que até mesmo nas situações que parecem sem solução, Deus age por meio daqueles que confiam. São Judas em especial é invocado nos “casos impossíveis” — e isso nos conforta: não há causa que Deus não possa mover. Que possamos, imitando sua coragem e fidelidade, levar a Boa Nova ao mundo, e nunca perder a esperança.
 

 
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